03/05/2023 às 17h00min - Atualizada em 03/05/2023 às 18h33min

Vereadores acusam petista de prática ilegal e cobram apuração rígida na Câmara

Os vereadores por Cuiabá Renivaldo Nascimento (PSDB), Luis Cláudio (PP) e Fellipe Corrêa (Cidadania) acusam a colega Edna Sampaio (PT) de prática ilegal após denúncia de suposto esquema de "rachadinha" em seu gabinete, apontam "provas robustas" e cobram investigação. O caso veio à tona após reportagem exclusiva do #rdnews. Pedidos de investigação contra Edna na Comissão de Ética já devem...

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Os vereadores por Cuiabá Renivaldo Nascimento (PSDB), Luis Cláudio (PP) e Fellipe Corrêa (Cidadania) acusam a colega Edna Sampaio (PT) de prática ilegal após denúncia de suposto esquema de "rachadinha" em seu gabinete, apontam "provas robustas" e cobram investigação. O caso veio à tona após reportagem exclusiva do #rdnews. Pedidos de investigação contra Edna na Comissão de Ética já devem ser apresentados nesta quinta-feira (04).

Para o vereador Renivaldo Nascimento, a petista agiu de forma "ilegal e abominável". Ele condenou, ainda, a justificativa dada pela vereadora de que coleta a verba indenizatória para custear o seu mandato na Câmara de Cuiabá.


"Eu não faço isso. Se ela fez isso, é normal para ela. Esse tipo de prática, eu abomino. Prática ilegal, antiética e se aconteceu isso, [ela tem que pagar]. Essa verba não é para custeio de mandato. VI de gabinete é da secretária. Não entra como salário, mas ela tem [autonomia]", afirmou.

O vereador Luis Claudio (PP) também defendeu investigação da petista, citando que há provas consistentes de "rachadinha". "Isso no mínimo é estranho. Por muito menos, vereadores desta Casa foram denunciados por rachadinha. Na época não tinha comprovante da conta de ninguém e agora, as provas são robustas demais para serem desconsideradas pela Casa, e merecem uma apuração rígida", afirmou.

Parlamentar que faz oposição à gestão Emanuel Pinheiro (MDB) assim como a petista, Fellipe Corrêa destacou que a apuração da denúncia é necessária para que não haja "incoerência". "Eu seria totalmente incoerente se, ao cobrar que o prefeito fosse investigado, que houvesse essas Comissões Processantes contra o prefeito, dizer que sou contrário à investigação [contra a Edna]", disse.

Edna se defendeu afirmando que está sendo atacada por fazer oposição, argumento rechaçado por Fellipe. O vereador salientou que é necessário ter cautela com o que se diz e com o que se faz. "Os opositores devem ter a cautela de não ter um motivo para ser atacado, então, sob o nosso mandato, tomamos todo o cuidado", disse.

Acusação e defesa
Documentos que já estão em poder do Ministério Público revelam que, no ano passado, a parlamentar recebeu pelo menos R$ 20 mil, em quatro transferências de R$ 5 mil, de verba indenizatória, inicialmente direcionadas a sua então chefe de Gabinete Laura Natasha Oliveira Abreu, mas que foram transferidos pela própria assessora para a conta bancária de Edna.

Diante do escândalo, Edna se defendeu dizendo que o recolhimento visava financiar atividades de seu gabinete e que a VI não é composição de salários. A prática tem ocorrido desde o início do mandato, conforme relato da própria vereadora. 


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