O índice de vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos, um indicador prospectivo de vendas de casas com base em assinaturas de contratos, subiu 8,1% em janeiro ante dezembro, para 82,5. Foi o segundo mês seguido de alta. Em relação ao ano anterior, as transações pendentes caíram 24,1%. O indicador foi divulgado nesta segunda-feira (27) pela Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês).
Segundo o economista chefe da NAR, Lawrence Yun, os compradores reagiram bem à melhor acessibilidade devido à queda nas taxas de hipotecas em dezembro e janeiro.
A NAR prevê que a economia continuará a gerar empregos ao longo de 2023 e 2024, com a taxa de hipotecas fixa de 30 anos caindo constantemente para uma média de 6,1% em 2023 e 5,4%, em 2024.
Com esse de taxa de juros melhorando e ganhos de emprego, Yun ainda espera que as vendas anuais de residências existentes caiam 11,1% em 2023, para um total de 4,47 milhões de unidades, antes de voltar a subir 17,7% em 2024, para 5,26 milhões de unidades.
A NAR projeta ainda que as vendas de casas novas cairão 3,7% na comparação anual em 2023, antes de crescer 19,4% em 2024.
“A atividade de vendas de residências parece estar chegando ao fundo do poço no primeiro trimestre deste ano, antes que ocorram melhorias incrementais”, disse Yun.
“Mas um ganho anual nas vendas de residências não ocorrerá até 2024. Enquanto isso, os preços das residências permanecerão estáveis na maior parte do país, com uma pequena alteração no preço médio nacional das residências”.
A NAR também prevê que os preços médios das casas existentes ficarão estáveis em comparação com o ano anterior para a maioria dos mercados.
O preço médio nacional deverá cair 1,6% em 2023, para US$ 380,1 mil, antes de recuperar a tração positiva de 3,1% em 2024, para US$ 391,8 mil.
Ele estima que os preços médios de novas residências aumentarão 1,3% em 2023, para US$ 461.000, e aumentarão 2,8% em 2024, para US$ 474.000, devido aos custos mais altos de terrenos e materiais de construção.
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