A edição do Fantástico desde domingo (7) repercutiu o rastro de terror deixado por bandidos envolvidos no ataque à empresa Brinks em Confresa (a 1.145 km de Cuiabá) e mostrou um dos presos confessando que o plano audacioso foi tramado por cerca de 4 meses. A invasão ocorreu no domingo de Páscoa (9 de abril).
Até o momento, 15 homens foram mortos em confrontos e 5 estão presos, diante da rápida ação das Forças Policiais. Ao todo, cinco estados atuam na operação, que dura quase um mês, com 300 policiais. Destes, 130 são de Mato Grosso. Conforme o trabalho de investigação, segundo à reportagem, os bandidos vieram do Pará, Maranhão, Goiás, São Paulo e Pernambuco.
Durante a audiência de custódia, um dos suspeitos é questionado sobre quanto tempo ele sabia que o plano estava sendo articulado pelo grupo. Ele responde que há pelos menos 4 meses e lamenta a particpação: "[Estava sendo planejado há pelo menos] quatros meses, eu fui convidado, cai nessa bobeira".
A caçada resultou em várias armas apreendidas e pôde se perceber o grande potencial bélico que a organização criminosa havia "investido" para a ação. No roubo frustado, bandidos agiram de forma coordenada, fechando pontos principais de acesso e ateando fogo em vários carros. Homens atacaram o quartel da Polícia Militar e amedrontaram a população por onde passaram.
Segundo o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, coronel César Augusto Roveri, foi um verdadeiro ataque de terrorrismo que a cidade do interior de Mato Grosso viveu no mês passado. As buscas seguem no Tocantins, na região do Pium (TO), onde seguem cercados. A operação busca prender os criminosos.
O caso Criminosos fortemente armados chegaram na cidade invadindo o quartel da Polícia Militar, fazendo disparos de arma de fogo e aterrorizando a população. Em seguida, foram até a empresa Brinks e explodiram o muro do local para roubar, sem sucesso, o dinheiro. Durante a ação, um homem foi baleado no ombro. Em vídeos, é possível ouvir o barulho de tiros ao fundo e desespero da população.
Desde então, a polícia tenta capturar entre 20 e 25 bandidos que fugiram em 6 carros. Os veículos foram abandonados e a polícia fechou o cerco por rio e por terra. Além disso, áreas portuárias são monitoradas.