31/05/2023 às 22h39min - Atualizada em 01/06/2023 às 00h01min
Câmara dos EUA vota a favor de suspensão do teto da dívida
A Câmara, controlada pelos republicanos, votou 314 a 117 para enviar a legislação ao Senado, que deve promulgar a medida e levá-la ao presidente Joe Biden antes do prazo final de segunda-feira (5).
A Câmara, controlada pelos republicanos, votou 314 a 117 para enviar a legislação ao Senado, que deve promulgar a medida e levá-la ao presidente Joe Biden antes do prazo final de segunda-feira (5). Domo do Capitólio dos EUA é visto a partir da instalação das bandeiras no Passeio Nacional, em Washington, em 20 de janeiro de 2021 Julio Cortez/AP Uma Câmara dos Deputados dos Estados Unidos dividida aprovou um projeto de lei para suspender o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões na quarta-feira (31), com o apoio da maioria dos democratas e parte dos republicanos. A Câmara, controlada pelos republicanos, votou 314 a 117 para enviar a legislação ao Senado, que deve promulgar a medida e levá-la ao presidente Joe Biden antes do prazo final de segunda-feira (5), quando o governo federal deve ficar sem dinheiro para pagar suas contas. Biden espera ter o projeto de lei em sua mesa a tempo de evitar um calote que prejudicaria a economia dos EUA e desestabilizaria os mercados financeiros mundiais. "Este acordo é uma boa notícia para o povo americano e para a economia americana", disse Biden em comunicado divulgado pela Casa Branca. A medida, um acordo entre Biden e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, atraiu a oposição de 71 republicanos radicais. Isso normalmente seria suficiente para bloquear a legislação partidária, mas 165 democratas apoiaram a medida e a aprovaram. Os republicanos controlam a Câmara por uma estreita maioria de 222 a 213. A legislação suspende - em essência, remove temporariamente - o limite de endividamento do governo federal até 1º de janeiro de 2025. O cronograma permite que Biden e o Congresso deixem de lado a questão politicamente arriscada até depois da eleição presidencial de novembro de 2024. Também limita alguns gastos do governo nos próximos dois anos, acelera o processo de licenciamento de certos projetos de energia, recupera fundos não utilizados na pandemia e expande os requisitos de trabalho para programas de ajuda alimentar para destinatários adicionais.
