A juíza da 2ª Vara especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, Leilamar Aparecida Rodrigues, extinguiu o processo de execução de medida socioeducativa da adolescente B.D.O.C., 17 anos, que matou com um tiro do rosto a amiga Isabele Guimarães Ramos, aos 14 anos. De acordo com a juíza, a socioeducanda está prestes a completar maioridade civil, e demonstrou "interesse" em traçar novos obejtivos longe do ambiente deletário da "interação infracional".
Conforme o relatório anexado ao processo pela equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do dia 1 de junho de 2022, a medida socioeducativa da condenada foi "integralmente" cumprida. Também diz que os objetivos traçados nos planos individual de atendimento foram concluídos. "Cabe salientar que as medidas socioeducativas não possuem caráter punitivo, e sim pedagógicos, com objetivos definidos pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, que incluem a responsabilização, integração social e a desaprovação do ato infracional", diz trecho.
Menor foi solta A menor infratora, que chegou a ser condenada e apreendida, foi solta pela Terceira Câmara Criminal no dia 8 de junho, com três votos contra dois. Duas votações foram realizadas, uma vez que houve divergência na primeira avaliação sobre o pedido da defesa. Contudo, na segunda apuração, a Justiça converteu o crime da atiradora de doloso para culposo, que é quando não há intenção de matar.
No dia 12 deste mês, a família e amigos realizaram um protesto cobrando justiça pelo caso e contra a decisão do Poder Judiciário que determinou a soltura da garota autora do disparo que vitimou Isabele. Homicídio
Isabele Ramos Guimarães foi morta pela amiga dela na noite do dia 12 de julho de 2020, em uma casa em um condomínio de luxo, em Cuiabá. A adolescente de 14 anos foi baleada com um tiro no rosto pela adolescente, que à época praticava tiro esportivo junto com os irmãos e os pais.
