02/03/2023 às 14h19min - Atualizada em 02/03/2023 às 14h19min

Faissal questiona postura de Carlos Fávaro: “Ministro, atue para resolver o problema do embargo da carne”

Deputado questionou postura do ministro Carlos Fávaro, que foi a evento do MST

da Redação

O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na manhã desta quarta-feira (1) para pedir providências ao ministro da Agricultura e senador licenciado pelo estado, Carlos Fávaro (PSD), em relação ao embargo chinês sobre a carne bovina produzida no Brasil. O país asiático suspendeu as exportações por conta de um caso de ‘vaca louca’ no Pará, em meados de fevereiro.

De acordo com Faissal, o prejuízo com o embargo para os produtores de Mato Grosso já supera US$ 500 milhões e criticou a atuação de Carlos Fávaro em relação a crise. Para o parlamentar, o ministro optou por participar de eventos com integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) ao invés de atuar junto ao país asiático para colocar fim a suspensão das exportações.

SOLUÇÕES 

"Queremos resolver o mais rápido possível o embargo chinês à carne de Mato Grosso. Os prejuízos superam os 500 milhões de dólares e o ministro, ao invés de estar na China tentando resolver a situação, prefere prestigiar evento do MST, movimento que invade terra alheia e provoca balbúrdia, anarquia e prejuízo aos outros. O produtor rural do estado está desamparado e queremos que o Fávaro, que foi eleito senador pelo agro, tome providências”, afirmou Faissal.

O Ministério da Agricultura informou na última semana que as exportações de carne bovina do Brasil para a China estariam suspensas temporariamente, seguindo um protocolo sanitário oficial devido à confirmação de um caso da doença vaca louca. A China e o Brasil assinaram em junho de 2015 um protocolo sanitário que estabelece um autoembargo para as exportações ao país asiático diante de casos de vaca louca. 

Ou seja, quando uma ocorrência da doença é confirmada, o governo brasileiro suspende automaticamente as exportações. O embargo é temporário, mas seu tempo de duração é indeterminado e definido pela China, maior compradora de carnes brasileiras.


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