01/02/2024 às 20h56min - Atualizada em 02/02/2024 às 00h01min

Elementos comprovam que coronel financiou morte de Zampieri, diz delegado

Elementos reunidos pela Polícia Civil comprovam que o coronel da reserva do Exército brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas financiou a morte do advogado Roberto Zampieri, segundo o delegado responsável pela investigação, Nilson Farias, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas. Nesta quinta-feira (01), o coronel prestou novo depoimento à Polícia Civil, que durou cerca de duas horas. Zampieri foi assassinado...

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Elementos reunidos pela Polícia Civil comprovam que o coronel da reserva do Exército brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas financiou a morte do advogado Roberto Zampieri, segundo o delegado responsável pela investigação, Nilson Farias, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas. Nesta quinta-feira (01), o coronel prestou novo depoimento à Polícia Civil, que durou cerca de duas horas. Zampieri foi assassinado em Cuiabá em dezembro de 2023.
Segundo o delegado, durante a oitiva, Caçadini manteve a mesma versão e negou qualquer envolvimento com o assassinato do advogado. “Ele não confessou o crime, manteve a versão na qual nega os fatos. Mas as investigações já reuniram elementos, ao meu ver, suficientes. Também serão feitas análises de aparelhos em busca de mais provas para elucidar o crime”, afirmou Farias ao #rdnews.

Montagem

Ainda segundo o delegado, Caçadini conhecia o suspeito de ser intermediador do crime, Hedilerson Fialho Martins Barbosa. Os dois faziam parte ativamente do grupo de aplicativo de mensagem “Frente Ampla Patriota”, que reunia apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o período de transição para o governo Lula.
Conforme Farias, os dois não demostravam ser amigos, mas possuíam interesses em comum por armas. O delegado salientou que Caçadini gravava vídeos para o grupo e Barbosa editava.
Nos próximos dias, o delegado Nilson Farias deve indiciar três pessoas pelo crime:  Caçadini como suposto financiador; Antônio Gomes da Silva apontado como executor; e o suposto intermediário, Hedilerson Barbosa. Todos estão presos.
Apontada nas investigações como suposta mandante, a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo não deve ser indiciada. Presa pela Polícia Civil no dia 20 de dezembro, ela foi foi solta no último dia 18 de janeiro pelo juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, por falta de provas.
O caso
No dia 5 de dezembro do ano passado, o advogado Roberto Zampieri deixou o escritório em que trabalhava e, ao entrar no seu veículo, um Fiat Strada, foi surpreendido pelo assassino. Os agentes policiais informaram que foram disparados cerca de 10 tiros na direção do advogado.
Nas gravações, obtidas por meio de câmeras de segurança de empreendimentos da localidade, é possível ver que o assassino cometeu o crime com o rosto descoberto, usando uma caixa para abafar o som, e que ele fugiu a pé. NOVO DEPOIMENTO Elementos comprovam que coronel financiou morte de Zampieri, diz delegado Elementos comprovam que coronel financiou morte de Zampieri, diz PJC Advogado foi assassinado em Cuiabá em dezembro de 2023; coronel investigado foi ouvido novamente nesta quinta

Fonte: https://www.rdnews.com.br/policia/elementos-comprovam-que-coronel-financiou-morte-de-zampieri-diz-delegado/187975


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