09/02/2024 às 21h30min - Atualizada em 10/02/2024 às 00h01min

Justiça revoga mandado de prisão expedido contra empresário suspeito de elo com morte de assessor da AL

A Justiça revogou o mandado de prisão preventiva que havia sido expedido contra o empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 29, que estava sendo tratado como suspeito de elo com a morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos. A informação foi confirmada pela sua advogada, Michelle Marie, em nota pública à imprensa nesta sexta-feira (09).Na mesma decisão, o Juízo determinou o arquivamento dos autos da...

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A Justiça revogou o mandado de prisão preventiva que havia sido expedido contra o empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 29, que estava sendo tratado como suspeito de elo com a morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos. A informação foi confirmada pela sua advogada, Michelle Marie, em nota pública à imprensa nesta sexta-feira (09).
Na mesma decisão, o Juízo determinou o arquivamento dos autos da investigação referentes ao empresário, por falta de provas. O processo tramita na Vara Única de Poconé (a 104 km de Cuiabá) e está em segredo de Justiça. Em esclarecimento, a defesa de Ezequiel Padilha afirma que a prisão preventiva foi decretada prematuramente.
“É importante salientar que, mesmo diante da pressão e das acusações infundadas, a Justiça, em consonância com o parecer ministerial, determinou o arquivamento dos autos, não encontrando elementos suficientes para fundamentar uma acusação formal. Além disso, a revogação da prisão preventiva de Ezequiel Padilha de Souza Ferreira reforça a falta de indícios consistentes que justifiquem a manutenção da medida cautelar”, diz trecho da nota.


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Até o momento, três menores foram apreendidos e o adulto Wéverton César de Brito, 19 anos, está preso por suposto envolvimento com o crime. Um dos menores foi quem apontou Padilha e Wéverton como os executores do assessor, durante depoimento à Polícia. A defesa do empresário destaca, no entanto, a palavra dos menores não pode ser levada a sério, uma vez que mudaria a cada desdobramento do caso.
"É necessário destacar que as investigações até o momento demonstraram inconsistências e contradições nos depoimentos dos envolvidos, o que levanta dúvidas técnicas significativas quanto à participação de Padilha, não havendo nenhuma prova credível que lhe possa ser imputada. A defesa ressalta que a palavra dos menores envolvidos na investigação sempre se mostrou inconsistente, falha e sujeita a alterações conforme os desdobramentos do caso, o que demonstra a inveracidade das declarações", afirma a nota.
Após ter seu nome envolvido, Padilha usou as redes sociais para divulgar vários vídeos, em dois momentos diferentes, onde negava participação no crime. Após a repercussão, a Justiça expediu um mandado de prisão contra o empresário. No entanto, ele não chegou a ser preso.
“Diante da divulgação precipitada de uma acusação injusta, é importante ressaltar que Padilha sempre atuou na defesa de seu direito à liberdade, confiando plenamente no trabalho dos órgãos investigativos e judiciais para esclarecer os fatos de forma justa e imparcial”, diz trecho da nota. 
O caso
O homicídio de Sérgio Barbieri veio à tona de  dia 28 de janeiro, após um familiar acionar a polícia relatando que assessor havia ido a Poconé acompanhado de um homem e que deveria retornar no mesmo dia, o que não ocorreu.
Durante buscas no Centro de Poconé, os militares avistaram o veículo e questionaram populares se haviam avistado o dono do automóvel. Os militares então deram início às rondas e localizaram os suspeitos. Na revista pessoal, foram localizados a carteira, relógio e celular da vítima.
Em conversas, eles confirmaram a participação no crime, afirmando que tinham apenas a missão de atrair a vítima e dar sumiço no veículo. Segundo um dos rapazes, os autores dos disparos teriam sido os suspeitos de 17 e 29 anos. Um dos menores relatou que receberam cerca de R$ 2 mil para atrair o servidor e incinerar o veículo levado na ação. Ele apontou a casa dos supostos comparsas e levou os militares até o local onde o corpo havia sido desovado.
Confira, abaixo, a nota de esclarecimento da defesa na íntegra:
"Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, por meio de sua defesa representada pela advogada Michelle Marie, vem por meio desta, esclarecer que seu cliente teve na data de 09 de fevereiro de 2024 a revogação de sua prisão preventiva que fora decretada prematuramente nas investigações sobre a morte do Assessor Parlamenta Sergio Barbieri na cidade de Poconé/MT.
Padilha certo de sua inocência atuou no sentido de defender o seu direito de liberdade através da advogada Michelle Marie que expressando sua total confiança na Justiça e na inocência do acusado diante das recentes acusações levantadas no inquérito policial em que foi envolvido.
Diante da divulgação precipitada de uma acusação injusta, é importante ressaltar que Padilha sempre atuou na defesa de seu direito à liberdade, confiando plenamente no trabalho dos órgãos investigativos e judiciais para esclarecer os fatos de forma justa e imparcial.
É necessário destacar que as investigações até o momento demonstraram inconsistências e contradições nos depoimentos dos envolvidos, o que levanta dúvidas técnicas significativas quanto à participação de Padilha, não havendo nenhuma prova credível que lhe possa ser imputada.
A defesa ressalta que a palavra dos menores envolvidos na investigação sempre se mostrou inconsistente, falha e sujeita a alterações conforme os desdobramentos do caso, o que demonstra a inveracidade das declarações.
É importante salientar que, mesmo diante da pressão e das acusações infundadas, a Justiça, em consonância com o parecer ministerial, determinou o arquivamento dos autos, não encontrando elementos suficientes para fundamentar uma acusação formal.
Além disso, a revogação da prisão preventiva de Ezequiel Padilha de Souza Ferreira reforça a falta de indícios consistentes que justifiquem a manutenção da medida cautelar.
Lembramos que a sociedade busca justiça, mas justiça baseada nos fatos verídicos com medida da punição legal aqueles que realmente praticaram o ilícito.
Portanto, a defesa de Ezequiel Padilha de Souza Ferreira continuará colaborando com as autoridades competentes para esclarecer os fatos e garantir a sua total inocência perante a lei, bem como buscar os meios jurídicos a fim de encontrar a motivação por tais acusações infundadas e de tamanha gravidade.
Agradecemos o respeito à privacidade do acusado e sua família neste momento delicado.
Michelle Marie
Advogada de Defesa de Ezequiel Padilha de Souza Ferreira". LATROCÍNIO EM POCONÉ Justiça revoga mandado de prisão expedido contra empresário suspeito de elo com morte de assessor da AL Justiça revoga mandado de prisão expedido contra empresário suspeito de elo com morte de assessor da AL Justiça ainda mandou arquivar autos da investigação referentes à Ezequiel Padilha por falta de provas

Fonte: https://www.rdnews.com.br/judiciario/justica-revoga-mandado-de-prisao-expedido-contra-empresario-suspeito-de-elo-com-morte-de-assessor-da-al/188392


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