VG está entre as 10 piores cidades do Brasil em saneamento básico

Município com problema crônico de abastecimento, Várzea Grande está entre as 10 piores colocadas, entre as 100 maiores cidades brasileiras, no quesito saneamento básico, segundo a edição de 2023 do Ranking do Saneamento, elaborado pelo Instituto Trata Brasil e GO Associados. De acordo com o relatório, o Município figura as piores colocações há 10 anos e é a única da região Centro-Oeste com índices tão negativos. 
Na edição deste ano, a cidade ocupa a 92ª posição de 100, uma colocação acima desde a última edição em 2022, quando esteve em 93° lugar. A pior colocação, na última década, foi em 2015, na 95ª posição. Já a melhor foi registrada em 2014, quando ficou em 83° lugar.

Conforme o levantamento, 98,15% da população é beneficiada pela distribuição de água realizada pelo Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE). No entanto, em relação ao tratamento de esgoto, apenas 48,10% dos várzea-grandenses são completados, sendo que recebem o serviço de atendimento total somente 29,50% da população. 
Além disso, foi registrada uma perda de 70,71% na distribuição de água na cidade, um montante de 1.032,45 litros por ligação e por dia nos últimos três anos, o  que coloca a cidade na 97º posição em relação ao tópico especificamente. 
Os dados ainda revelam que, de 2017 até 2021, foram investidos R$ 27,22 milhões no saneamento do município, uma média per capita de R$ 18,75 por habitante. Para se ter uma comparação, as 20 melhores cidades no ranking investem R$ 55,46 por habitante.
Confira os índices:

Destaque para a Capital

O mesmo levantamento aponta que Cuiabá saltou da 55ª posição em 2022, para a 32ª. A Capital também é considerada a que mais investiu no saneamento, por habitante: um total de R$ 369,33, superando a média nacional per capita que, atualmente, é de R$ 203,51.  LEVANTAMENTO VG está entre as 10 piores cidades do Brasil em saneamento básico VG está entre as 10 piores cidades do Brasil em saneamento básico Município figura entre piores colocações há 10 anos; em sentido oposto, Cuiabá cresceu no ranking