25/09/2023 às 13h10min - Atualizada em 25/09/2023 às 15h27min

Empresária alega dificuldade com carro automático e medo de ser linchada

Motorista dirigia carro que atropelou motociclista em VG. Mulher e cunhado comemoravam vitória do São Paulo

RDNews
https://www.rdnews.com.br/policia/empresaria-alega-dificuldade-com-carro-automatico-e-medo-de-ser-linchada/182046

A empresária C.S.D., de idade não revelada, disse em depoimento que atropelou e matou Márcia Regina da Silva, 53 anos, por não saber dirigir carro automático. A oitiva foi realizada na madrugada desta segunda-feira (25), poucas horas após o acidente. A investigada ainda acrescentou que fugiu do local por medo de ser linchada.

“Ela alega que saiu do local, porque várias pessoas, que estavam no local, começaram a chegar e ela se sentiu com medo e por isso saído do local. E como ela ficou em estado de choque, paralisada, o cunhado assumiu a direção do veículo dali em diante”, disse o delegado Vinicius Nazário, responsável pela investigação.

A empresária dirigia um veículo Hyundai Creta a pedido do cunhado, que era proprietário do veículo. Ele solicitou que ela fosse dirigindo o carro para que ele pudesse vir sentado na porta hasteando a bandeira do São Paulo, que conquistou o seu 1º título da Copa do Brasil.

Eles assistiram à partida em uma confraternização familiar e o proprietário do carro pretendia ir a um posto na cidade para comemorar o título com a torcida. No entanto, quando eles passavam pela rotatória da Avenida Presidente Artur Bernardes, bateram na traseira da motoneta Honda Biz pilotava por Márcia Regina. A motociclista morreu na hora.

“Ela é cunhada do proprietário do veículo. Eles estavam em uma confraternização familiar assistindo ao jogo do São Paulo x Flamengo e ao final do jogo o cunhado pediu para ela dirigir o veículo. Ele pediu para que ela o levasse até o Posto Prime, em Várzea Grande, para ele poder comemorar com a torcida que estava lá".
Após a colisão, a empresária teria entrado em pânico e o proprietário do carro teria assumido a direção e fugiu do local. Eles se apresentaram ao delegado horas depois.

“Ele alegou que pediu para ela ir dirigindo, porque ele queria vir na janela da porta do veículo hasteando a bandeira do São Paulo. A mulher que conduzia o veículo disse que por se tratar de um veículo automático e de não ter muita habilidade com esse tipo de veículo ela acabou provocando o acidente”, completou.


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