19/04/2024 às 20h30min - Atualizada em 20/04/2024 às 00h01min
PJC nega agressão a suspeito; vídeo mostra trio se alimentando na DHPP
A Polícia Civil negou suposta agressão ao suspeito do latrocínio dos três motoristas por aplicativo, Lucas Ferreira, de 20 anos, durante a prisão em flagrante na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Durante atendimento à imprensa nesta sexta-feira (19), o delegado Olímpio da Cunha argumentou que a declaração do suspeito da audiência de custódia foi equivocada, já que nada...
A Polícia Civil negou suposta agressão ao suspeito do latrocínio dos três motoristas por aplicativo, Lucas Ferreira, de 20 anos, durante a prisão em flagrante na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Durante atendimento à imprensa nesta sexta-feira (19), o delegado Olímpio da Cunha argumentou que a declaração do suspeito da audiência de custódia foi equivocada, já que nada foi feito contra ele e nem com os menores. Ao invés disso, afirma, os policiais fizeram uma cota para comprar lanches para os suspeitos. “Ninguém fez nada contra eles. Nós tratamos todas as pessoas, inclusive os presos, com muita dignidade. Realmente saiu o lanche que nós demos para eles, porque eles estavam sem comer e nós não sabíamos se, quando eles fossem encaminhados para a carceragem, iriam ter tempo ou previsão de alguma alimentação. A equipe aqui, os policiais, cotizaram e compraram um lanche para cada um para que eles não passassem fome”, pontuou o delegado.
Montagem/Reprodução/João Aguiar/Rdnews
Cunha também argumentou que agredir os suspeitos não seria uma atitude lógica da equipe policial, dada a importância da prisão. “Ninguém encostou a mão. Todos nós somos profissionais. Além de saber que isso aí não seria certo, todos nós teríamos receio de colocar qualquer mácula numa prisão tão importante. Então, de modo algum isso prospera”, declara. A atuação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) também foi comentada por Cunha. Na opinião do delegado, o MP tem feito o seu papel no processo penal, uma vez que o trabalho de apuração dos fatos. O delegado afirmou que não cabe questionamentos à atuação do MP e que a Polícia não se constrange com a investigação. “Quando alguma menção é levantada, mesmo que seja falsa, é trabalho deles apurar. Isso não nos amedronta, não nos deixa constrangidos, porque a gente sabe que cada um faz seu jogo”, ressalta. Em imagens, é possível ver os três suspeitos, cada um com um lanche na mão, se alimentando algemados no chão da DHPP - veja abaixo.
O caso Os motoristas por aplicativo Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, Nilson Nogueira, 42, e Márzio Rogério Carneiro, 34, foram encontrados mortos após terem desaparecido em um curto período de tempo. Após análise de imagens de câmeras de segurança, entre outras diligências realizadas pela DHPP, possibilitaram a identificação de três suspeitos que foram vistos próximos do carro da primeira vítima, no bairro Cristo Rei. Eles estavam com as mesmas roupas em que apareceram nas imagens das câmeras. Ao serem abordados, perto da UPA do Cristo Rei, o trio confessou os crimes e apontou onde estavam os corpos de duas vítimas. Os três foram interrogados e autuados em flagrante pelos crimes e atos infracionais análogos, respectivamente, a roubo majorado pelo concurso de pessoas, por restringir a liberdade das vítimas, grave ameaça com emprego de arma branca e resultado em morte em decorrência da violência, bem como ocultação de cadáver das vítimas. O adulto responderá ainda por corrupção de menores. LATROCÍNIOS EM VG PJC nega agressão a suspeito; vídeo mostra trio se alimentando na DHPP PJC nega agressão a suspeito; vídeo mostra trio se alimentando na DHPP Segundo delegado, os policiais fizeram uma cota para comprar lanches para os suspeitos
